A 15.ª edição da FICOR – Feira Internacional da Cortiça, este ano subordinada às temáticas do Ano Europeu das Competências, realiza-se em Coruche de 25 a 28 de maio.
O programa, repleto de eventos temáticos, culturais e até gastronómicos que abrangem seminários, espetáculos e exposições, alia ainda conferências e debates a desfiles de moda, concertos, artesanato ou provas de vinho no espaço Wine & Cork. Aos concertos de Monda e Beatriz Rosário somam-se o desfile de moda Coruche Fashion Cork, a exposição de pintura “A Cortiça na Arte Contemporânea”, de Alves Piloto, o Playnetário no Espaço Criança e Sustentabilidade, a arrasadora Festa M80 ou, no último dia de FICOR, a Corrida das Pontes e da Família. Mostrando uma vez mais as inúmeras potencialidades naturais e geográficas do Concelho, valorizando o montado de sobro como nicho ecológico e económico de valor inestimável e reforçando a liderança internacional de Portugal no setor, a FICOR abre mais uma vez uma janela de Coruche para o mundo, assumindo-se como certame internacional capaz de reunir os principais atores da fileira do sobreiro e da cortiça.
São incontáveis os motivos de interesse da maior feira de cortiça do País, que reúne expositores, produtores, transformadores e agentes económicos nacionais e estrangeiros da fileira no Centro de Exposições e no Observatório do Sobreiro e da Cortiça, reservado para conferências e debates. A forte aposta do Município na FICOR mantém-se, como «reflexo do trabalho desenvolvido em prol da fileira da cortiça», afirma Susana Cruz, vereadora da Câmara de Coruche. «É legítimo que, sendo Coruche a Capital Mundial da Cortiça, seja este o local privilegiado para realizar e acolher o único certame nacional dedicado ao recurso natural da cortiça», observa a vereadora, assumindo que, em 2023, Ano Europeu das Competências, a FICOR representa também «um investimento acrescido, mais eficaz e inclusivo na formação e na melhoria de competências». «Queremos aproveitar todo o potencial da mão-de-obra e adequar as aspirações e as competências das pessoas às oportunidades no mercado de trabalho, em particular no respeita às transições ecológica e digital, bem como à recuperação económica», acrescenta.